Gaúchos apostam em campanha para vender vinhos e minimizar prejuízos

Vinhedo - Foto: CANVA
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As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas devastaram cidades, tiraram vidas e muitos perderam tudo o que tinham. Inclusive, muitas vinícolas do estado foram fortemente afetadas e vão precisar se reerguer.

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Em alguns locais, as áreas de cultivo foram totalmente destruídas pela força das águas. E, de acordo com os produtores de vinho, o prejuízo só não foi ainda maior porque a colheita da última safra já foi feita, entre dezembro e março.

Com isso, algumas campanhas na internet foram criadas para incentivar a compra de vinhos gaúchos. Uma delas é a campanha Solidariza RS, que já arrecadou mais de R$ 200 mil para as vítimas das enchentes.

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Outra campanha é a #CompreVinhoGaúcho, da empresa Brasil de Vinhos. Nela, há um pedido de prioridade na compra dos produtos vindos do Rio Grande do Sul.

Vinhedo - Foto: CANVA
Vinhedo – Foto: CANVA

Vinhos: prejuízos ainda incalculáveis

Agora, os produtores de vinho no Rio Grande do Sul ainda calculam os prejuízos. Aliás, ainda vão calcular, pois, em muitos casos, ainda precisam esperar que a água baixe, assim como em muitas outras regiões do estado.

Além disso, dados divulgados pela Emater/RS-ASCAR, uma instituição que presta assistência técnica aos produtores, tem uma estimativa de perda. Segundo eles, ao menos 500 hectares de vinhedo na Serra Gaúcha sofreram impacto direto por causa das chuvas na região.

Porém, há possibilidade de que 2%, ou 44 mil hectares, em todo o estado do Rio Grande do Sul, possam ter sido impactado. E isso é, ainda, apenas um recorte de todos os problemas e danos sofridos pelo estado em diversos setores.

Mas, o fato é que a agricultura e a pecuária foram os mais afetados e, em alguns lugares, até mesmo de forma irreversível. Consequentemente, uma reconstrução vai demorar e vai ser preciso muito investimento financeiro e, também, tecnológico, para minimizar as perdas.

Vinhedos passam por dormência

Algo que já acontece todos os anos, os vinhedos passam por um chamado período de dormência. Isso acontece entre o final de outono e inverno, com as videiras voltando a ter vegetação a partir de agosto.

Até por conta disso, a safra deste ano se salvou e, neste caso, o prejuízo foi minimizado. Depois, começa a render frutos e a colheita se inicia a partir de novembro.

Mas, para essa próxima etapa de colheita, é que realmente vai se ter noção do impacto do prejuízo causado pelas chuvas. Além disso, muitos produtores vão precisar de ajuda governamental para se reerguerem.

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