A colheita da segunda safra do milho já começou em Mato Grosso, apesar das dificuldades que o país enfrentou esse ano em relação às chuvas e clima desfavoráveis para as lavouras. Inclusive, isso ocorreu bem antes do que o período de colheita normal, o que é um bom sinal para produtores.
Hoje, 28 de maio, em Taubaté, nós da Agro Notícias, da Agrorural.net, vamos te contar um pouco mais sobre a previsão das safras desse ano e as dificuldades do começo de 2022. Portanto, se você quer ficar antenado em tudo o que ocorre no mundo agro, não deixe de conferir a matéria!
Leia mais: Aprenda como plantar baunilha de forma eficiente e simples
Veja o preparo do Mato Grosso para a segunda safra do milho
De acordo com informações do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o estado do Mato Grosso chegou a colher nessa segunda safra do milho cerca de 1,2pc do grão, plantados em 6,3 milhões de hectares na última semana do mês de maio. Dessa forma, a colheita do milho nesse ano chegou a alcançar 2,37% das áreas, alcançando 1,12 ponto percentual na semana.
Para se ter uma ideia, no mesmo período do ciclo anterior, somente 0,09% dessa área havia sido coletada. Em comparação com a média histórica de colheita do grão – de 0,07% – trata-se de um avanço antecipado e otimista, uma vez que mostra uma melhora bastante significativa na área.
Por que essas previsões são otimistas?
O Paraná, até o ano de 1999, foi o estado brasileiro que mais produzia oleaginosas no país. Entretanto, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os anos 2000 foram um período de transição. Afinal, o estado do Mato Grosso acabou tomando o posto de maior produtor desses grãos no país, posto que sustenta até os dias atuais.
Entretanto, em 2022, a produção de grãos no Brasil sofreu uma redução drástica na colheita da primeira safra, especialmente a soja e o milho. Isso ainda segundo dados do IBGE. Em MT, a maior causa dessa dificuldade ocorreu devido à falta de chuvas, que chegou a minar cerca de 60% da produção no estado.
Apesar de parecer alarmante, Alessandra Daibert Cury, coordenadora de Articulação para a Gestão de Eventos Críticos da Agência Nacional de Água (ANA), informou ao G1 que a seca foi resultado de períodos com desfalque de água que já vinham acontecendo há, pelo menos, 2 anos. Dessa forma, o déficit hídrico causou, atualmente, uma maior dificuldade de cultivo. Felizmente, houve mudanças significativas logo na segunda safra do milho.
Leia mais: Confira como é feita a colheita de maracujá; confira em poucos minutos tudo o que precisa saber